A denominação MERCOSUL cultural fará referência à reunião dos ministros
da Cultura e das outras instâncias especializadas, como a de patrimônio
cultural, dos países integrantes do Bloco. O Conselho do Mercado Comum
(CMC), instância máxima do MERCOSUL, aprovou a estrutura orgânica e o
Regimento Interno do MERCOSUL Cultural, composta pela Reunião de
Ministros da Cultura (RMC) e os seguintes órgãos: o Comitê Coordenador
Regional (CCR), a Secretaria do MERCOSUL Cultural (SMC), a Comissão de
Patrimônio Cultural (CPC), a Comissão de Diversidade Cultural (CDC), a
Comissão de Economia Criativa e Indústrias Culturais (CECIC) e o Fórum
do Sistema de Informação Cultural do MERCOSUL (SICSUR).
A CPC, como órgão permanente de assistência à RMC no que corresponde
ao patrimônio cultural, terá uma Coordenação Executiva que acaba de ser
instalada pelo governo uruguaio em Montevidéu, conforme havia sido
negociado e acordado entre todos os países integrantes na V Reunião da
CPC, durante a presidência protempore uruguaia, realizada no final de
2011.
O MERCOSUL Cultural vai favorecer a consolidação dos mecanismos e
instrumentos de gestão da área cultural para o Bloco. Os países
participantes são Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela – e
associados, como Bolívia, Chile, Equador, Peru e Colômbia. Pela
delegação brasileira, têm participado de modo intenso, nesses últimos
anos, representantes da Diretoria de Relações Internacionais do
Ministério da Cultura, da Divisão de Assuntos Culturais Multilaterais do
Ministério de Relações Exteriores e da Assessoria de Relações
Internacionais da Presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN). Para saber mais:
Veja a Decisão MERCOSUL/CMC nº 15/12
Fonte: Iphan
O
Projeto Fortalezas Multimídia é uma realização da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
e desde 1995 tem como objetivo promover o estudo, a divulgação, a valorização
e a preservação das Fortificações Militares no Brasil e no Mundo,
por intermédio da utilização de recursos computacionais multimídia.
Os recursos multimídia podem ser utilizados para estudo, sistematização,
divulgação, valorização e preservação do patrimônio cultural,
com uma alta capacidade de interatividade, seletividade e abrangência
de informações, servindo como suporte ao desenvolvimento de ações
de caráter educacional, cultural e turístico. A preocupação com
o estudo e a preservação do patrimônio cultural levou à criação
do Projeto Fortalezas Multimídia, no final de 1995, pelo arquiteto
Roberto Tonera da UFSC.
Concluída a restauração
física das Fortalezas catarinenses, gerenciadas pela Universidade
Federal, fazia-se necessário intensificar a revitalização destes
monumentos, promovendo a sua difusão no Brasil e internacionalmente,
propiciando ao público em geral acesso interativo a um fantástico
universo de informações sobre estas fortificações, sobre a história
de Santa Catarina e do Brasil. A sistematização e disponibilização
dessas informações em meio digital possibilitam, com certeza,
a otimização do potencial cultural, educacional e turístico destes
monumentos. Além disso, a valorização das fortificações militares
históricas vem promovendo ainda o desenvolvimento turístico das
regiões onde estas construções estão inseridas e contribuindo
para a geração de novos empregos.
RELEVÂNCIA
O sistema
defensivo da Ilha de Santa Catarina foi construído durante o
século XVIII para assegurar o domínio português nessa região,
tendo sido fundamental na consolidação dos limites do Brasil
meridional. As Fortalezas
são as construções remanescentes mais antigas do Estado,
representando o marco zero neste processo de
ocupação. A importância destas fortalezas ganha ainda mais destaque
neste ano quando o Sistema Defensivo completa 262 anos de existência.
As
construções mais significativas desse Sistema são as fortalezas
de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa, Santo
Antônio de Ratones e Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba,
todas sob a tutela das UFSC. Concluída
a restauração física das Fortalezas gerenciadas pela UFSC, faz-se
necessário intensificar a revitalização destes monumentos, promovendo
a sua difusão no Brasil e internacionalmente, propiciando ao
público em geral acesso interativo a um fantástico universo
de informações sobre estas fortificações, sobre a história de
Santa Catarina e do Brasil.
A
sistematização e disponibilização dessas informações em meio
digital possibilitará com certeza a otimização do potencial
cultural, educacional e turístico destes monumentos. Além disso,
a valorização das fortificações históricas promoverá ainda o
desenvolvimento turístico das regiões onde estas construções
estão inseridas.
A Fortaleza de Santa Cruz
de Anhatomirim foi a escolhida para o primeiro CD-ROM da coleção
sobre fortificações, visto ser a principal e maior fortaleza
do Sistema Defensivo da Ilha de Santa Catarina. A Fortaleza
Capitânia, como também era conhecida, foi, além de sede
do primeiro governo da capitania de Santa Catarina, a primeira
fortaleza a ser adotada pela UFSC em 1979 e a primeira a ser
restaurada. Hoje, a Fortaleza de Anhatomirim recebe aproximadamente
65% do contingente de visitantes das fortificações catarinenses.
Fonte: Projeto Fortalezas